segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Oki anuncia fabricação de seis modelos de impressoras no Brasil

São Paulo - A novidade é que, além de matriciais e monocromáticas, serão produzidas também impressoras a laser coloridas este ano.

A Oki Printing Solutions deve iniciar a fabricação de seis novos modelos de impressora a laser ainda em 2007. A novidade é que, além de matriciais e monocromáticas, serão produzidas também impressoras a laser coloridas, segundo informações do diretor geral da subsidiária brasileira da empresa, Sergio Horikawa, divulgadas dia 06/02/2007.

Atualmente, a fábrica que fica situada em Belo Horizonte, Minas Gerais, produz três modelos matriciais e duas lasers monocromáticas.

“Nós temos somente duas fábricas no mundo que produzem impressoras coloridas: uma na Tailândia e outra na China. Assim, fabricar no Brasil é uma necessidade”, argumenta Horikawa.

O executivo não revelou valores de investimento relacionados à nova empreitada, mas afirmou que a decisão será concluída nas próximas semanas. Prova disso é a visita do CEO e presidente da empresa, Mikihiko Maeno, que está no Brasil esta semana. Depois de dez anos de operação no País, esta é a primeira vez que o CEO mundial da Oki visita a unidade brasileira.

Assim como a maioria das provedoras de tecnologia, a fabricante aposta no mercado de SMBs — segmento responsável por 30% da receita da empresa — e acredita que a cultura em relação ao mercado de impressão deve mudar. “Ao invés de parar de imprimir cor, é preciso oferecer [este tipo de impressão] a um preço acessível”, observa Horikawa.

A empresa afirma deter 13% de participação de mercado em impressoras laser coloridas no Brasil, atrás somente da HP. Em relação ao mercado global, a Oki registrou 7,4% de market share em 2006.

Fonte: PC World

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Mercado de cartuchos em Alta

Excelentes notícias para o segmento de remanufatura de cartuchos para impressora: 10 milhões de novos computadores serão adquiridos durante o ano de 2007; apenas 19,6% das residências brasileiras possuem computador; e 50% é o que se calcula que seja a redução do preço dos computadores de mesa, desde 2004.

Os dados da Abinee, são extremamente positivos pois indicam, primeiro, economia aquecida; seguro, segmento ativo; e, terceiro, boas perspectivas para o mercado de impressoras e, consequentemente, para o de cartuchos, de tinta ou laser.

Talvez tenha passado desapercebida da maioria das pessoas quando a Associação Brasileira da Indústria e Eletrônica (Abinee) publicou as excelentes notícias, no final de julho deste ano. Entretanto, o otimismo pode ir além: a pesquisa revela que o Brasil ainda não cresceu tudo o que tem pra crescer. O Comitê Gestor da Internet (GTI) - entidade formada com representantes de vários ministérios, como Ciência e Tecnologia, Comunicações, Defesa e Desenvolvimento, Indústria e Comércio, entre outros - mostrou que somente 19,6% das residências brasileiras possuem computador em 2006. Em igual período, no Leste Europeu, a República Checa tinha densidade de 30%, a Polônia, de 36% e a Eslováquia de 39%. São ou não boas notícias? Entretanto, apesar de todo o otimismo possível, as empresas se pegam em miudezas e impedem seu próprio crescimento, preocupando-se desmedidamente com a concorrência nacional ou internacional.

Fonte: reciclamais

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Iniciativa ecológica da HP Brasil vai ser estendida a outros países

Companhia substitui calço de impressoras e multifuncionais por mistura que inclui polpa e celulaose, fibra de côco e cana-de-açúcar.


A HP Brasil pode inspirar os demais países em que a companhia americana atua na substituição dos calços de impressoras e multifuncionais que hoje utilizam isopor, material de difícil decomposição no meio ambiente.


A subsidiária brasileira desenvolveu um modelo de embalagem composto de polpa de celulose, fibra de côco e cana-de-açúcar que, além de não ter os inconvenientes ambientais do isopor, é feito dos resíduos dos próprios testes de impressão da companhia.

Como a HP produz cerca de 1 milhão de impressoras e multifuncionais por trimestre no Brasil, ou cerca de 4 milhões por ano, além do benefício ao meio ambiente ela conseguiu gerar a criação de três companhias que hoje produzem as embalagens 'ecológicas'.

"Como a HP é uma companhia muito grande, toda iniciativa que ela adota tem um efeito multiplicador muito amplo", explica Kami Saidi, diretor de operações da HP para o Mercosul que também dirige o Green Team da companhia na região.

Mas Saidi tem projetos ainda mais ambiciosos na área de meio ambiente. Hoje, a HP Brasil dispõe de programas de coleta de bateriais e periféricos para reciclagem, mas os equipamentos prontos - como as próprias impressoras - que retornam do usuário em uma troca, hoje ficam a cargo dos varejistas, algo sobre o qual a fabricante não tem controle, já que não vende diretamente ao usuário final.

A idéia de Saidi é criar "o mais avançado projeto de reciclagem do setor eletroeletrônico", em um processo que envolva uma ampla rede de logística reversa para recolher produtos de todos os tipos e de todas as marcas e, assim, evitar a sua deposição de forma inadequada no meio ambiente.

Segundo o executivo, "será um processo totalmente automatizado de reciclagem e reintegração das partes do equipamento à cadeia produtiva". Ele espera que em cerca de um ano consiga executar a idéia, que envolveria parceria com outras companhias da área de TI.

Para acelerar a coleta de suprimentos, pilhas e baterias, a campanhia adotou as etiquetas inteligentes (RFID) para que, assim que um cliente leve uma impressora antiga para aproveitar uma promoção na compra de uma nova, a etiqueta dispare um aviso para a central de coleta que, assim, pode otimizar seu trajeto e acelerar a busca.

Por Taís Fuoco, do COMPUTERWORLD

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Impressora faz cópias 3D de objetos

Uma empresa norte-americana anunciou uma nova impressora capaz de fazer cópias 3D de objetos a um custo que pode ser usada por usuários domésticos nos próximos quatro anos.


O anúncio foi feito pela Desktop Factory, uma companhia da IdeaLab, que promete prototipagem rápida de objetos usando plástico.

O primeiro modelo chegou ao mercado com custo de 5 mil dólares. Em quatro anos, a companhia estima que o custo vai cair para mil dólares, segundo reportagem publicada no jornal norte-americano New York Times.


Impressoras 3D, na verdade, não são novidades. Elas são usadas, há tempos, pela indústria para testar peças de vários produtos antes de entrar em produção.

Mas nenhuma delas, até agora, tinha tamanho e preço capazes de levá-las para dentro das residências, pois a impressora 3D é parecido com uma comum a laser e pode caber em qualquer mesa.

De acordo com a reportagem do New York Times, as impressoras 3D montam um objeto a partir de uma disposição de partículas de um material, construindo modelos em um pilha de camadas muito finas.

Fonte: IDG Now



Abaixo um vídeo captado do youtube para mostrar mais ou menos o que essas máquinas podem fazer! Vale a pena conferir.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Venda de impressoras cresce mais de 23% no primeiro trimestre de 2007

São Paulo - Foram vendidos quase 900 mil equipamentos, segundo a IDC. A expectativa é que este ano o mercado cresça 16% sobre 2006.

O número de impressoras vendidas no primeiro trimestre de 2007 aumentou 23,3% em relação ao mesmo período de 2006, segundo o estudo Brazil Quarterly Hardcopy Peripherals Tracker, da consultoria IDC. Foram comercializados quase 900 mil equipamentos.

Houve equilíbrio na venda de impressoras a laser e jato de tinta. A primeira cresceu 23,6% e a segunda, 23,8%. A consultoria espera que, até o fim de 2007, quatro milhões de impressoras sejam vendidas, levando o setor a crescer 16% sobre 2006.

Um dos fatores que levaram ao aumento de compras de impressoras foi a queda de valor dos equipamentos, analisou o estudo. A IDC acredita também que a facilidade de pagamento oferecida pelo varejo colabora com o aumento dos números.

Além disso, o mercado corporativo passou a investir mais em impressoras e novos contratos foram fechados para terceirizar impressões.

O analista Luciano Crippa aponta que, devido ao custo mais baixo, o usuário doméstico prefere as multifuncionais a jato de tinta. Este ano, modelos multifuncionais a laser foram inseridos no varejo, também com preços menores.

Publicada em 18 de julho de 2007 por IDG Now

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Reciclagem é feita em menos da metade dos cartuchos de impressão

Menos da metade dos cartuchos de impressoras usados são reutilizados ou reciclados na Europa e Estados Unidos, revela o estudo "2007 Supplies Recycling: US and Europe", da InfoTrends. Os fabricantes de equipamentos originais dão enfoque à venda de novos produtos para lucrarem mais e, com isso, dificultam o alcance das metas ambientais.

Além disso, algumas empresas “reciclam” os cartuchos quebrando-os, no intuito de evitar a reutilização dos mesmos e diminuir seu lucro.

O relatório afirma que fabricantes de equipamentos originais (OEM, do inglês original equipment manufacturers) e empresas que reutilizam os cartuchos estão competindo para coletar cartuchos usados.

A coleta é difícil, uma vez que espera-se que os consumidores enviem seus cartuchos usados a empresas que os reutilizem - mas o custo da postagem às vezes excede o valor obtido com o retorno de um cartucho.

Entre os cartuchos reutilizados, 80% dos toners e 86% dos modelos a jato de tinta são jogados no lixo por ser pouco econômico preenchê-los novamente.

Os fornecedores terceirizados coletam 70% mais toners vazios das OEMs e 700% mais de cartuchos a jato de tinta que as próprias OEMs.

Recentemente aplicada, a diretriz Waste Electrical and Electronic Equipment (WEEE) não ajuda os fabricantes que reutilizam os cartuchos, uma vez que os vazios vão para as autoridades locais ou outros centros de reciclagem.

A pesquisa ainda revela que as empresas de reaproveitamento podem reduzir a demanda geral por novos cartuchos em 20%. Se poucos padrões de tamanho e tipo de cartucho, assim como o das pilhas AA, fossem implantados, a reciclagem seria mais fácil, afirma a InfoTrends.

O relatório sugere que alguns fabricantes de impressora, como a Xerox e a Lexmark, começam a perceber que a reutilização é melhor que a reciclagem.

Chris Mellor
Publicada em 24 de julho de 2007

http://idgnow.uol.com.br/

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

O ouro está no lixo

Sete em cada 10 dos 50 milhões de toneladas de sucata eletrônica produzidas por ano vão parar na China, onde são recicladas

Por Carlos Ossamu Revista Veja Especial Tecnologia - 08/2007

Um problema de difícil solução surgiu na esteira da tecnologia: o que fazer com a sucata eletrônica? De acordo com a ONU, o planeta descarta por ano 50 milhões de toneladas desse tipo de resíduo. Do ponto de vista ambiental é um desastre.

O material plástico das carcaças de computador leva séculos para se decompor na natureza. Os componentes, como as placas-mãe, estão recheados de metais pesados, como mercúrio, chumbo, cádmio e berílio, altamente tóxicos.

O problema só não é mais grave na Europa e nos Estados Unidos - os maiores produtores mundiais de sucata eletrônica - porque 70% de todo o lixo é enviado gratuitamente ou vendido a preços simbólicos à China.

A principal riqueza de Guiyu, cidade do litoral chinês com 150.000 moradores, é precisamente o garimpo no lixo eletrônico. Oito em cada dez habitantes, incluindo crianças e idosos, passam o dia destroçando carcaças de computadores, aparelhos de fax e outras peças. Buscam metais que possam ser recuperados e revendidos, como cobre, aço e ouro.

As placas-mãe das máquinas são desmontadas em fogareiros de carvão. As carcaças de PVC também são derretidas para aproveitamento, um processo que libera gases tóxicos.
Estudos constataram que o solo da região está contaminado por metais pesados. Não resta uma só fonte de água potável num raio de 50 quilômetros da cidade. Essas informações alarmistas não tiram o entusiasmo dos recicladores. Ao contrário.

Esse tipo de ferro-velho constitui um negócio tão promissor que outros países, particularmente a Índia e a Nigéria, passaram a disputar com os chineses os carregamentos de sucata eletrônica.

ESTATÍSTICAS
Há mais ouro em 1 tonelada de PCs do que em 17 toneladas de minério bruto do metalPilhas e baterias, como as de celular e notebook, demoram 500 anos para se decompor na natureza;

As placas de circuitos eletrônicos são 40 vezes mais ricas em cobre do que o minério bruto do metal;

Nos EUA, 304 milhões de aparelhos eletrônicos são jogados no lixo a cada ano. Seis em cada dez deles ainda funcionam.

Fonte: www.planetasustentavel.com.br